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terça-feira, 29 de novembro de 2005

O terceiro desejo...

No sábado fui ver Xutos. Foi no Coliseu e o foi o último dos três concertos da tournée "Três desejos". Três concertos, três alinhamentos diferentes.
E quando entrei no Coliseu, até arrepiava... Estava cheio, completamente a abarrotar. Mas lá fui andando e consegui arranjar um espacinho de onde conseguia ver o palco. :)
O som estava óptimo e o público ajudou a que o concerto fosse fantástico. É incrível a quantidade de fãs que eles têm. O "Homem do leme" foi cantado completamente pela assistência e em muitos outros êxitos o Tim contou com a sua "ajuda". Acho que é mesmo um culto... Não esquecer que a minha geração cresceu com os Xutos... "As saudades que eu já tinha da minha alegre casinha......." ;)
*Obrigada, Luís :)*

domingo, 27 de novembro de 2005

Nevou em Viseu

Pois parece que sim, que nevou mesmo em Viseu. Eu vi, deu na televisão. Aliás, para comprovar a raridade do fenómeno, o acontecimento teve honra de ser notícia nos telejornais... Sim, porque aquela linda cidade situada entre três serras, uma das quais, a da Estrela, apanha com o frio todo, mas neve... nem vê-la... Só lá ao longe, na linha do horizonte, nas serras da Estrela, ou do Caramulo...
Mas desta vez nevou, segundo o que disseram na televisão, era coisa que não acontecia há 10 anos!! Mas claro que, para variar, logo a seguir veio a chuva, que derreteu toda a neve, não permitindo apreciar aquele cenário belo e tranquilo que é ver tudo coberto por um manto branco...
Eu lembro-me de ver nevar em Viseu. E de brincar com a neve. E de a ver cair, suave e tranquila... E de pintar tudo de branco... E de, a seguir, a ver derreter por uns malandros raios de sol...

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

Ser feliz


Ser feliz
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas

não
esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os
desafios,
incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se autor da
própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um
oásis no recôndito da alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um
castelo..."

Fernando Pessoa


Desculpa, MaDi, mas li este poema no teu blog e logo o achei tão maravilhoso que não resisti a plagiar-te...
É que é mesmo assim que eu acho que se deve ver a vida...

Flower Power



Na passada quarta, dia 16, fui a uma festa no Buddha, de temática referente aos anos 60/70. Era suposto ir-se vestido à hippie e lá fomos nós cheios de flores da cabeça aos pés e com a maior mistura de cores que se conseguia arranjar. A falha foi a música... em vez de passarem música dessas décadas (e há tantas músicas desses anos que ficarão para sempre...), não... música de discoteca, aquelas que se ouvem sempre em todo o lado. Bem, mas apesar daquilo estar apinhado de gente e dessa falha musical, foi uma noite muito divertida e o ambiente estava muito porreiro. Deixo aqui um beijinho aos meninos da AFA... :)

quinta-feira, 24 de novembro de 2005

Amo tracinho te

Amo tracinho te
Quando pela primeira vez escrevi amote
fui repreendida
pela gramática Não quis saber Tinha-te comigo
assim numa palavra só
Quando pela primeira vez soletrei
a-mo-te tive medo e com pressa e gula
te comi inteiro te reuni em mim
Quando pela primeira vez
nos começámos a separar respeitei a ortografia e sem
dar por isso separei-te de mim
amo tracinho te
Quando
pela primeira vez nos reunimos soletrei melancolicamente
a-ma-me como que esbagulha uma romã
Quando
Pela última vez me disseste amo tracinho te tudo
estava certo e solitário
eu separada de ti por um
pântano de ninguém
tu à distância sem mim
sem barco e sem vontade.

Esbracejei não me quis conformar acenei-te gritei-
te de longe Amasme?
numa palavra só de braços estendidos a lutar contra os
ventos separadores de ortografia e do alto mar
Respondeste gritaste
Claro que te amo
te
amo
te
amo
escondiam os ventos e o eco
em duas palavras
separadas
Então entre mim e ti o pântano cresceu
depois secou depois a crosta terrestre desfez-se
refez-se
e houve novos mares e continentes e tudo
ficou provisoriamente adulto e definitivo reconciliado
com a geografia a e gramática
eu
tu
solidamentesolidariamente sós.


Gosto deste poema...

O início do 17...

Desde há uns tempos para cá, tenho vindo a reparar que, cada vez mais, quase toda a gente tem um blog. Na verdade, eu sempre achei que nunca iria ter paciência para manter um... Até que, numa divagação pelo mundo virtual, me apareceu uma janelinha a dizer "Get your own blog". E eu pensei "E por que não?". Então, aqui estou eu a escrever o primeiro post no meu 17...