17

quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

É isso mesmo!!

"As mulheres estão feitas para ser amadas, não para ser compreendidas."
Oscar Wilde

Ora aqui está uma excelente dica para todos os homens que dizem não ser capazes de compreender as mulheres... ;)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2005

A caminho de Viseu...

É Natal!! Festa da família. Como tal, vim para junto da minha. :)
Eu gosto do Natal. Apesar das filas para tudo e mais alguma coisa, apesar dos centros comerciais a abarrotar, apesar de ter de se comprar presentes para montes de gente e, muitas vezes faltar a imaginação e também os €€... Mas acaba por ser praticamente a única altura do ano em que estou com toda a família... E isso acaba por se tornar muito mais importante quando se está longe o ano todo.
Aproveito a deixa para desejar um FELIZ NATAL a todos!!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

Ah pois é...

Ontem à noite, ou melhor, na última madrugada, entrei num estabelecimento onde estava afixado um cartaz que dizia o seguinte: "Não vendemos bebidas alcoólicas depois das 6h". Tenho que dizer que nunca tinha visto algo semelhante. Sempre achei que seria mais provável ver qualquer coisa do género: Não vendemos bebidas alcoólicas antes das x horas... Mas estava lá mesmo o "depois das 6h". Curioso, não?

domingo, 11 de dezembro de 2005

125 Azul

"Foi sem mais nem menos
Que um dia selei a 125 Azul
Foi sem mais nem menos
Que me deu para arrancar
Sem destino nenhum.

Foi sem graça nem pensando
Na desgraça que entrei pelo calor
Sem pendura que a vida já me foi dura
Para insistir na companhia.

O tempo não me diz nada
Nem o homem da portagem
Na entrada da auto-estrada
A ponte ficou deserta nem sei mesmo
Se Lisboa não partiu para parte incerta.

Viva o espaço que me fica pela frente
E não me deixa recuar
Sem paredes sem ter portas nem janelas
Nem muros para derrubar.

Talvez, um dia me encontre
Assim, talvez me encontre.

Curiosamente dou por mim pensando
Onde isto me vai levar
De uma forma ou de outra há-de haver
Uma hora para a vontade de parar

Só que à frente o bailado do calor
Vai-me arrastando para o vazio
E com o ar na cara vou sentindo
Desafios que nunca ninguém sentiu.

Entre as dúvidas do que sou
E onde quero chegar
Um ponto preto quebra-me
A solidão no olhar.

Será que existe em mim
Um passaporte para sonhar
E a fúria de viver
É mesmo fúria de acabar.

Foi sem mais nem menos
Que um dia selou a 125 Azul
Foi sem mais nem menos
Que partiu sem destino nenhum.

Foi com esperança
Sem ligar muita importância
Àquilo que a vida quer
Foi com força acabar por se encontrar
Naquilo que ninguém quer.

Mas Deus leva os que ama
Só Deus tem os que mais ama."

Luís Represas / Trovante

A minha homenagem à velhinha EN125...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

Ai IST, IST...

O meu querido Técnico não perdoa... então chegando-se a esta altura de final de semestre, praticamente deixa de haver tempo para qualquer coisa que não esteja relacionada com trabalhos.
E então, cá ando eu, meio perdida, entre apresentações, monografias e relatórios... Nem tenho tido disponibilidade nem inspiração para escrever no meu 17... Mas claro que não esqueço o meu bloguezinho e, por isso, aqui estou eu nas minhas divagações... :P
Ainda por cima, este ano, tiveram a brilhante ideia de começar a época de exames logo a 4 de Janeiro, o que implica que as minhas "férias" de Natal irão ser, certamente, muito interessantes... Mas lá terá que ser, porque o curso é para acabar...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

Bairro Alto

Na passada quarta-feira, e após muitas noites de árduo trabalho e com muito poucas horas de sono pelo meio, para terminar a apresentação que tinha na terça, fui sair. Fui ao Bairro Alto. Já lá não ia há algum tempo...
Devido ao "trauma" que tinha em ir para lá de carro (da última vez tinha sido cerca de 1h para conseguir estacionar), decidimos ir de metro. Era quase 1h da manhã quando chegámos à estação da Baixa-Chiado. Estávamos a subir aquelas infindáveis escadas que nos trazem de volta à superfície, quando alguém olha para trás e faz um comentário com uma expressão de espanto. Eram centenas de pessoas, uma densa massa humana que parecia não acabar... todos na mesma direcção, qual romaria rumo ao "santuário" da noite lisboeta... E para quê? Para ficar na rua (faça frio, faça calor), de pé, com um copo na mão. Sim, porque é isso que se faz no Bairro Alto: vai-se para o meio da multidão nas ruas íngremes e estreitas, para ficar de pé, à porta dos bares que são porta sim porta sim, com um copo na mão. Mas vale o convívio... :)
E isto é tipo um culto; porque quase toda a gente, mais ou menos vezes, já cumpriu ou vai cumprindo este "ritual"...

Soneto de amor

"Saberás que não te amo e que te amo
pois que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem a sua metade de frio.

Amo-te para começar a amar-te
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.

Amo-te e não te amo como se tivesse
nas minhas mãos a chave da felicidade
e um incerto destino infeliz.

O meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo."

Pablo Neruda

Simplesmente... lindo...